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Mostrando postagens de 2008

Férias

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O Ombudsmãe é uma proposta de uma mãe que fez (e faz) muitas mudanças para conseguir um pouco mais de qualidade de vida. Mudou de emprego, de carreira, de cidade, de casa, de escolas, de supermercado, de cardápio, de atitude. Nesse vendaval todo, só sobraram o marido, os filhos, os parentes e amigos. E para estar mais perto e curtir estas pessoas, meus verdadeiros tesouros e dos quais jamais abrirei mão, entro de férias, tanto na vida real como internetal. Um grande verão a todos os que acessarem o Ombudsmãe nesse período de recesso. Com muito calor do sol e humano. Em fevereiro estarei de volta.

Vamos salvar o Natal.

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Fui convidada pela Silvia Schiros a participar de um post coletivo do Faça a Sua parte promovendo o renascimento do Natal e sugerindo dicas de presentes ecológicos. Quem frequenta a blogsfera se surpreende com a quantidade de pessoas discutindo o Natal. Uma data tão significativa, que se transformou no grande mico do ano. Acordei na madruga dando o "download" numa idéia. Acho que foge um pouco da proposta do Faça de sugerir presentes ecológicos, mas repensa o Natal. Portanto, ei-la! A primeira coisa seria minimizar o Papai Noel da Coca-Cola. Esse velhinho obeso, gastador, que nos estimula a comprar, comprar e comprar e que está, desde o final de novembro, molhado de suor, em TODOS os shoppings centers. Desculpe, bom velhinho, mas você ficou over. Não tem mais nada a ver com os tempos que vivemos. Acabou a magia. O que vai salvar o Natal, é voltarmos ao principal sentido da festa no mundo ocidental: celebrarmos o nascimento do Cristo. Não o Jesus religioso, que morreu pelos

Preciso rever meu Natal quando...

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...começo a achar que a vida eterna, prometida pelo Cristo, é o tempo que vou levar para pagar as compras de Natal. ...torço por uma reforma que elimine dezembro do calendário. ...os amigos secretos viram inimigos declarados depois de abrirem os presentes. ...dou vinho para o vigia da rua, esquecendo que ele é crente. ...o entregador da Veja, que nunca me viu, me acorda domingo às 7 da manhã para pegar a caixinha. ...meu filho comenta que a árvore do vizinho dá de 10 a zero na nossa. ...meu filho comenta que com estas luzinhas mixurucas nós nunca vamos ganhar o concurso de decoração natalina do condomínio. ...o assunto na hora da ceia é se Chester é uma ave natural ou se deram hormônio para o bichinho. ...a bebida fica a cargo do cunhado e ele traz um vinho garrafa azul horroroso que veio na cesta da firma. ...começo a achar que quando Jesus falou em sofrimento, ele se referia a encontrar uma vaga para estacionar. ...meu filho pergunta se, ao invés de cartinha, pode colocar sua lista d

Não é fácil ser verde.

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1. Ela vai ao banheiro. Enquanto resolve seus assuntos internos, decide se livrar do chiclete. Lembra-se de enrolá-lo num pedaço de papel higiênico, para não grudar na lixeira. É uma mulher educada. Lembra-se de outra coisa...(mulher no banheiro pensa em tudo)...o pedaço de papel que enrolou o chiclete pode ser usado para se limpar. Assim economiza papel. É uma ação pequena, mas é de papelzinho em papelzinho que se salva uma árvore. Termina seus afazeres e volta ao trabalho. Poucos minutos depois sente que algo a incomoda nas partes íntimas. Muda de posição, mas não melhora. Resolve voltar ao banheiro e descobre que o chiclete estava todo grudado na periquita. O calor do corpo tinha ajudado a formar uma bolota melequenta, toda grudenta, que não saiu com nada. Tirou o que deu naquelas condições. O restante, aguentou bravamente, se sacudindo de vez em quando, até chegar em casa. Lá precisou de gelo, tesoura, espelho e muita paciência para conseguir se livrar (não 100%) do danado. Moral d

Se vira na pipoca

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Combinar pipoca com cinema sempre foi um clássico. Mas, desde que os americanos nos ensinaram que o lucro das salas de exibição está na bomboniere e não na venda de ingressos, tem sido cada vez mais difícil fazer esta combinação. Afinal, quem tem dinheiro para pagar entre 6 e 15 reais por uma embalagem gigante de pipoca, toda lambuzada com manteiga falsa? Ou 5 reais num copo de Coca? Muita gente, se observarmos o número de pessoas que entram na sala com bandeja cheia. Mas, se você, assim como eu se recusa a pagar tanto por pipoca, saiba que não estamos sozinhos. Andei conversando com algumas mães, para saber suas posturas diante do abuso das bombonieres e fiquei surpresa com o que aprendi. Lição nº 1: mãe dá nó em pingo d'água quando se trata de proporcionar algo a suas crias e ao mesmo tempo economizar uns cobrinhos. Lição nº 2: as soluções para driblar a bomboniere vão desde as mais práticas às mais engraçadas. Confira. A Mãe Pingo no i Esta não compra na bomboniere e pronto. Ens

Esponja Vegetal é bem mais legal.

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Outro dia li uma matéria bárbara, sobre consumo sustentável, que afirmava que o consumismo nos foi ensinado. Por exemplo: antigamente, todos compravam grãos e cereais a granel. Aos poucos, fomos aprendendo que na embalagem plástica ou na caixinha era melhor. E o hábito de se comprar pequenas quantidades, de pequenos comerciantes, pesadas na sua frente e embalada em sacos de papel, se perdeu. Pelo menos nos centros urbanos. A matéria me fez lembrar que, a vida toda, minha mãe lavou louça e nos deu banho com bucha vegetal. Por algum motivo, "aprendemos" que a esponja de espuma sintética era melhor. E a pobre da bucha tão simpática e eficiente deixou de comparecer nas nossas pias e banheiros. Pois a minha atitude eco-amigável do momento foi voltar a utilizá-la. E listo aqui algumas dicas e benefícios para você banir de vez as pouco ecológicas buchas de espuma sintética: 1. Eficiente: Na pia a bucha vegetal lava tão bem quanto a sintética. Não risca. E se precisar de maio

Vamos falar sobre o brincar.

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Pais, mães, tias, educadores e palpiteiros de plantão: tem um debate muito divertido rolando na web. E que renderá prêmios aos participantes. O Desabafo de Mãe e o Mulheres na Rede estão promovendo uma discussão sobre o brincar . Para participar, é só entrar em um dos 7 blogs participantes (e que estão listados nos dois endereços acima) e fazer um comentário até 11 de dezembro. Os prêmios são muito legais e a discussão melhor ainda. Eu participei de uma prévia e ganhei 2 ingressos para o Circo Vox em São Paulo. O espetáculo foi maravilhoso e nossa família se divertiu muito com esta deliciosa brincadeira. Falar sobre o brincar pode parecer estranho. As pessoas consideram tudo que envolve criança como brincadeira e não pensam muito nisso. Quantas pessoas escolhem a escola assim: "ah, nessa idade, qualquer escolinha serve. Eles só vão lá para brincar mesmo." Pois é, esse critério serviria muito bem, se realmente a brincadeira fosse levada a sério pelas "escolinhas".

Segunda-feira

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Hoje não quero ser mãe não quero ser mulher não quero ser tia nem esposa Hoje não quero ser princesa não quero ser rainha não quero ser amante nem maria Hoje não quero ser cidadã não quero ser professora não quero ser consciente nem consumidora Hoje eu quero só ser Taís Mas não consigo encontrá-la no meio da bagunça.

Poderosa

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Essa história é a justa contrapartida para o texto sobre as "Ex" . Para essa ex, eu estico o tapete vermelho e bato palmas. Vinte e cinco anos de casada, filhos crescidos, casona com piscina, empregada, vida na sombra até que belo dia ela descobre que o marido a estava traindo com uma garota de 18 anos. Ao fundo, Maísa cantava "Meu mundo caiu". As reações poderiam ser várias, estamos falando de um fato passional. Mas a nossa personagem é a "Poderosa", lembram-se? Pois então, ela pega o telefone e liga para a outrinha de 18 anos. O recado foi seco e claro. "Eu sei que você está tendo um caso com meu marido, sei que estão apaixonados e, por isso, estou indo embora. Você pode pegar suas coisas e mudar para minha casa. Quer dizer, ex-casa. Agora ela é sua." Isto posto, ela pegou suas malas e mudou-se para um flat. O tempo que levou para a menina aparecer de mala e necessaires na casona com piscina foi registrado no Livro dos Recordes. E a vida seguiu

Consuma menos. E viva mais.

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Absorventes Conscientes

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Sou um princípio de consumidora consciente. Cada vez que entro em blogs e comunidades sobre consumo sustentável vejo que ainda tenho muito o que mudar. E aprender. Principalmente, aprender. Esse aprendizado pode se dar lentamente, como a noção da redução do lixo que produzimos em casa. Levei alguns anos para me dar conta que reciclar é ótimo, mas a quantidade de material que mandamos para reciclagem é absurda. Bom mesmo é produzir menos lixo. Hoje já vou ao supermercado pensando nisso e escolho muitos produtos por conta da embalagem. Agora, tem outros aprendizados que nos pegam de surpresa. Confesso que nunca havia pensado numa opção para o absorvente descartável. Quando soube, através de um texto da Silvia Schiros que havia alternativa para eles, me senti tão amadora! Nunca tinha sequer questionado esse tipo de lixo! Me lembro que minha mãe, quando eu era pequena, usava toalhinhas. Mas era uma coisa tão pouco prática, que exigia uma técnica perdida no tempo, de cintas elásticas para

Frase do século.

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Ontem minha irmã defendeu sua tese de mestrado. Um merecido sucesso! Diante do feito, meu pai, soltou a frase mais sensacional dos últimos tempos: "Tenho três filhas com mestrado, uma com doutorado e um que ganha dinheiro." Hahahahaha. Lucidez e bom humor. Este é o segredo da vida! Beijos e bom final de semana!

Mais um pouco sobre limites

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No texto anterior , questiono a crescente pressão da sociedade para que os pais imponham mais limites aos filhos. As intenções são boas, mas confunde-se limite com broncas, castigos e ameaças. Muitas vezes, espera-se que o adulto aja como criança, batendo de volta, dando castigos exagerados, humilhando os pequenos na frente dos outros e usando de outros artifícios severos como forma de "educar". Esquecemos que o exemplo educa mais do que milhares de palavras. Como um pai que bate pode dizer ao filho para não bater no amiguinho? Como uma mãe que morde de volta, pode esperar que o filho deixe de morder? Como um adulto que faz gelo pode esperar que seu filho não faça birra? Posso ser míope (aliás, sou. Fundo de garrafa.), mas vejo mais pais exagerando nos limites do que esquecendo-se deles. Me diga se não é supercomum crianças levarem broncas porque sujam o uniforme? Ou serem obrigadas a comerem tudo, independente da fome, passando por situações vexaminosas à mesa? Quem nunca vi

Dar ou não dar limites, eis a questão.

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Hoje recebi um texto, enviado pela super Marcia Vanzela, fazendo uma paralelo entre o lamentável caso Eloá e a falta de limites dos pais. Colo aqui um link para lê-lo, na página original que foi publicado . Essa questão da falta de limites é um assunto delicado, porém, muito explorado. Na internet, há milhares de textos afirmando que os pais de hoje não educam, não estabelecem limites, não dizem não, etc. Joga-se um caminhão de culpa nos ombros dos perdidos pais, sem critério algum. Eu leio estes textos com um olhar suspeito. O limite tem que existir. Claro. Não só na vida das crianças, mas na vida dos adultos. É o limite que me faz catar o cocô do meu cachorro nos espaços públicos. É o limite que me faz não parar em fila dupla na porta da escola. É o limite que me faz mudar minhas atitudes de consumo. É o limite que me diz quando é hora de pedir demissão ou de reduzir as horas que passo na frente do computador. Limite é bom. Mas não da forma como muita gente prega. Limite não é palma

Desodorantes menos agressivos

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Você já deve ter recebido alguns emails relacionando o uso dos desodorantes antitranspirantes e antiperspirantes (alguém sabe a diferença?) com câncer de mama. Eu, que sou a neura em pessoa, fui investigar e não descobri nada conclusivo. Há quem diga que é mais uma lenda da internet. Mas há também alguns estudos, de universidades, fazendo a tal relação. O "x" da questão é o alumínio (sais, citrato, seja lá como chamam) presente na fórmula de todos os antitranspirantes. Um componente duvidoso até no meio médico. Para chegar a alguma conclusão, fui conversar com uma ginecologista. Ela se esquivou. Disse que existem estudos científicos, mas nenhum é conclusivo sobre a segurança do alumínio. Afirma que houve, inclusive, uma polêmica sobre a segurança da vacina contra o HPV por ter alumínio na fórmula. Na dúvida, ela sugere às mulheres interessadas que não usem desodorantes que contenham este ingrediente. Disse também que ela mesma usa Leite de Magnésia , com ótimos resultados

"Tá no meu pendrive"

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Aula de reprodução e corpo humano para o 5º ano, antiga 4ª série. Professora toda empenhada em esclarecer a garotada, sem preconceitos e com naturalidade. Pela primeira vez, a concentração era absoluta. Até que um dos alunos levanta a mão e diz que já tinha visto a mãe transar. Uhá! coletivo. Professora tenta se recompor e recompor a sala. "Isso é algo muito íntimo. Você não quer falar comigo sobre isso depois?" Aluno continua: "Eu vi, sim." Um colega devolve: "Viu nada. Acha que sua mãe ia deixar?" Menino se defende: "Vi, sim. Eu até filmei. Tá aqui no meu pendrive. Quer ver?" Dá para imaginar a comoção coletiva, os olhares curiosos para o pen drive e a saia justíssima que se formou. Não sei bem como acabou. Sei que o pen drive foi confiscado e o arquivo não foi aberto. A mãe foi chamada, mas não apareceu (aliás, se eu fosse ela, desapareceria). Acabou virando só um tititi em meio a muitas risadas da galera. Acendi uma vela de 7 dias para a pobr

"Mãe, aceito ficha da cantina."

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Tenho um filho que adora ganhar dinheiro. Desde muito pequeno, já conseguia seus trocados vendendo aos vizinhos e parentes, pequenos objetos que ele fazia, como estátuas de massinha, biscoitos, colares de macarrão etc. Na primeira vez que ele participou de um Halloween (não moro nos EUA, mas aqui tem Rélouim. Nóis é chique no úrtimo!), voltou para casa com um saco de supermercado cheio de doces. Expliquei a ele que não poderia consumir tudo aquilo e ele me tranqüilizou dizendo que iria vendê-los. Uma semana depois, chego em casa e tem uma placa no portão "Vende-se doces". Entro e encontro um garotinho feliz, com 5 reais no bolso. Ele já montou banquinhas de venda de arte na calçada - com quadrinhos e desenhos que ele e o irmão pintavam - de brinquedos usados, limonada e geladinho (sacolé). Já montou 2 empresas, a Falupe, Fábrica de Lanternas e Coisas que Brilham, que chegou a ter logotipo e uma planta do prédio, encomendada a uma amiga arquiteta, que viajou na idéia e fez o p

O mico nosso de cada dia, dai-nos hoje.

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Gente, não é possível! Como diz a minha irmã, na outra vida devo ter colado Buballoo de banana nos pentelhos do Cristo. Um dia depois da "agradável" experiência na compra dos tenis dos meninos , pago um mico do tamanho de um gorila num supermicado, ops, supermercado atacadista de São José dos Campos, o Tenda. Eu já tinha ido a este lugar há uns 5 meses e tido uma péssima experiência. Jurei não mais voltar, mas seduzida pelo preço da cesta básica, 10 reais abaixo da concorrência, achei que valeria a pena tentar novamente. Como ia levar 2 cestas, já imaginava a festa com champanhe e caviar que eu faria com os 20 reais economizados. Entrei na loja e a Maria Bethânia cantava "Sonho meu". Era um aviso. Deveria ter desistido aí. Mas fui em frente. Uma hora e meia depois, 80 kilômetros de corredores percorridos e em cima da hora para pegar os meninos na escola, a mocinha do caixa me informa que minha compra tinha dado 350 reais e pergunta "A senhora vai pagar como?&qu

Mãe Rally Adventures 2

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Quem acompanha o Ombudsmãe sabe o quanto me enrolo devido a falta de um planejamento mais cuidadoso das atividades cotidianas. Mas o que me aconteceu ontem foi além de todas as previsões. Resolvi pegar os meninos na escola e ir ao shopping comprar tênis. Tínhamos pouco tempo entre comprar os tênis, almoçar e levá-los para a aulinha de futebol. Mas, como eu já havia ido à loja um dia antes e separado alguns pares, achei que daria tudo certo (eu sempre acho que vai dar tempo). O plano começa a dar errado na escola do menor. Ao invés de entrar no carro, como sempre faz, ele insistiu para que eu fosse ver a decoração que eles tinham feito no páteo. Bom, seriam só uns minutinhos. Entrei, adorei, fiz toda a festa que as mães fazem e saímos. Vou para a escola do maior, que sai acompanhado da amiga que dou carona às terças. Tinha me esquecido dela! Fiquei super aborrecida comigo mesma. O retorno ao meu bairro para levá-la pra casa estava totalmente fora do cronograma. O passarinho verde sugeri

Cunhada começa com...

Este vídeo me fez rolar de rir. Foi enviado por minha cunhada super darling querida que, por coincidência, começa com...hahahahahaha. Uma conversa engraçadíssima, que só poderia acontecer na cama, entre marido e mulher. Divirtam-se e um ótimo final de semana.

TARÔ

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Hoje é o aniversário de um amigo que está na minha vida há mais de 20 anos. E quem eu adoro! Para ele, fiz este humilde textinho. É meio papo cabeça, mas acho que lá no fundo, ele vai gostar. TARÔ Nunca vamos partir o pacto o pacto que nunca vamos partir Mesmo que eu Disney e você Ibiza Mesmo que eu Mac e você PC Mesmo que eu Banchá e você Clicquot Mesmo que eu orégano e você alecrim Nunca vamos partir o pacto o pacto que nunca vamos partir Mesmo que eu enjôo e você ressaca Mesmo que eu Angelina e você Pitt Mesmo que eu açúcar e você zero Mesmo que eu orgânico e você satânico Nunca vamos partir o pacto o pacto que nunca vamos partir Mesmo que eu Natal e você Reveillon Mesmo que eu Pirata e você Caribe Mesmo que eu leve e você entregue Mesmo que eu baunilha e você Kouros Nunca vamos partir o pacto o pacto que nunca vamos partir Mesmo que eu thc e você nicotina Mesmo que eu perdida e você GPS Mesmo que eu case e você vaze Mesmo que eu Cássia e você Elis Nunca vamos partir o pacto o pacto

Isopor Food

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Ontem li um artigo, que publico logo abaixo, sobre os componentes nutricionais dos cereais matinais. É assustador. Excesso de açúcar, de sódio, poucas fibras. Isto é, uma bomba calórica com poderes de alterar o metabolismo do corpo, principalmente das crianças. E quando os itens acima estão sob controle, nutricionalmente falando, os outros ingredientes não ajudam em nada o organismo. Tudo o que os fabricantes acrescentam de vitaminas e sais minerais pode, facilmente, ser ingerido através de outros alimentos, muito mais sadios. Portanto, o texto afirma que cereal matinal é isopor food. Sempre desconfiei de cereais industrializados. Os maiores consumidores deles, no mundo, são os roliços americanos. Não preciso dizer mais nada. Me lembro de um americano achando muito esquisito que, na França, as pessoas compram pão fresco na padaria para comer no café da manhã. "Ninguém come cereal!" Ele dizia. E olha que o pão fresco da França é o croissant, cheio de manteiga, algo que, está m

Uma chance para sua idéia

Essa eu soube através do Publiloucos. O Google está com um projeto muito legal. Chama-se Projeto 10100 (lê-se 10 elevado a 100). Você que, como eu, tem milhares de idéias na cabeça mas nada de executá-las, pode publicá-las lá e talvez sua idéia seja colocada em prática.  O Google está destinando 10 milhões de dólares (no total) para os melhores projetos. E mesmo que o seu não ganhe, com a sua autorização, ele ficará disponível para que instituições ou ONGs interessadas possam contatá-lo. Adorei. É a internet sendo usada para o bem. Se q uiser saber mais, clique aqui "Projeto 10 100"

Meu ouvido não é penico!

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Já que está na moda, eu também vou lançar uma campanha. Chama-se "Meu ouvido não é penico!" O motivo é nobre e tenho certeza que contarei com sua ilustre adesão. Não aguento mais político falando asneira em horário eleitoral. Tomam um tempo precioso da nossa novelinha nos obrigando a ouvir um monte de contos da carochinha, que sabemos, não serão colocados em prática nem se eles tivessem 20 anos de mandato. Que dirá em 4. Acompanhe o raciocínio da campanha: quando se trata de um produto, a publicidade é considerada documento e - tudo o que é prometido em anúncios - precisa ser cumprido. Se o produto não entregar o que promete na propaganda viola as leis do consumidor e pode até ser tirado do mercado, dentre outras sanções. A campanha "Meu ouvido não é penico" quer que se aplique o mesmo raciocínio da propaganda de produto na propaganda eleitoral. Prometeu, tem que cumprir. Afinal de contas eles não estão querendo nos convencer a "comprar" um político o

Maratonas Matinais

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O despertador toca às 6 da manhã. O maldito nunca falha (seria ainda mais maldito se falhasse). Saio da cama toda amassada e visto qualquer coisa. Acordo os meninos que resmungam e se enfiam debaixo do edredon. Coloco os uniformes ao lado deles e chamo-os mais uma vez. "Vamos, meninos, coloquem o uniforme, está na hora". Desço para preparar o café e as lancheiras. Quinze minutos se passam e estranho o silêncio. Subo. Meninos ainda debaixo do edredon. "Vocês ainda não levantaram?! Vamos, coloquem o uniforme". Desço novamente quando percebo que eles começaram a sair do coma. Continuo a preparação de lanches e sucos. Desce o primeiro e se senta no sofá. "Vem tomar café, filho". Desce o segundo com o tênis na mão "Filho, calce o tênis". O terceiro não aparece, subo novamente. Ele está dormindo sem camisa, com a calça do uniforme enfiada em uma perna. Acordo-o e levo-o para o banheiro. Ele pergunta muito bravo: "Mãe, hoje é amanhã?". Acho g

Poderosas

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Quando eu era criança, mulheres casadas eram todas senhoras. Tinham cabelo de senhora, conversa de senhora, roupas de senhora e postura de senhora. Não importava a idade, se tinham 27, 35 ou 50 anos. Parecia que casar com o príncipe encantado e ter filhos automaticamente as colocava numa categoria de pessoas responsáveis, adultas, sérias, sensatas e principalmente, assexuadas. Como diz o Nelson Rodrigues "Como é possível fazer sexo com a Santa Mãe dos meus filhos?" De repente, surge na minha vida a Rita Lee. Com ela aprendi que era possível casar com o príncipe encantado e mesmo assim ter cabelos vermelhos flamejantes, franjinha, usar roupas descoladas, andar de tênis, fazer coisas bem insensatas e dar, dar muito, na cozinha, na sala ou até dentro da piscina, como na propaganda da Ellus (que você pode assistir abaixo). Santa Rita de Sampa, você ajudou a enterrar muitas futuras senhorinhas. Louvada seja! Depois veio a Madonna. Com ela aprendi que não só era possível casar,

O monstro que mora em mim

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Outro dia deixei escapar o monstro. Foi com meu filho caçula. O monstro saiu raivoso, colérico, cruel. A expressão de medo no rostinho dele (essa doeu!) me fez imediatamente acordar e lutar para recolher o monstro. Mas era tarde. O estrago já havia sido feito e foi um episódio muito difícil para nós dois. Decidi que já era tempo de dar um jeito neste monstro. Ficou óbvio neste dia, que o método que usei até hoje de trancá-lo em um quartinho escuro e secreto, não estava mais funcionando. E não havia mais cadeados que o segurassem. Precisava de outra estratégia. Entendê-lo era um princípio. Que monstro é esse? Por que ele mora em mim? Só eu que o tenho? Por que não o controlo? Perguntas e mais perguntas foram brotando. Uma coincidência me fez entender melhor o monstro. Fui ao cinema ver o filme "Piaf". Saí de lá convencida que meu monstro é um Pikachu perto do dela. Você olha para a mulher e consegue enxergar o tamanho do bicho que mora lá dentro. É preciso um furacão de furia

Lição de vida

Meninas, este vídeo me mostrou qual a coisa mais importante que devo ensinar a meus filhos. Desde os tempos do " Tapa na Pantera " eu não dava tanta risada. Espero que vocês também gostem. 

Retornos

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Outro dia, me deu de pensar nos muitos retornos que fazemos na vida. Como o retorno caranguejo que é sair com um ex. Ou o retorno B.O. que é tomar umas e dirigir. Tem também o retorno Yes! Yes! Yes! que é orgasmo múltiplo. O retorno mais comentado da história é o do filho pródigo. E olha que naquele tempo nem tinha revista Caras. Retorno filho da puta é o que fica depois do pedágio. O retorno de Helena é novela do Manoel Carlos.  Meu, que foda esse retorno! é voltar pra São Paulo depois do feriadão. O retorno "Começar de novo" é o de Narjara Turreta. O retorno bota pilha no sabre é o de Jedi. E quase ia me esquecendo do retorno mais esperado do ano que é devolução do Imposto de Renda.    O Ombudsmãe retorna. Mais completo, mais interativo, mas ainda sendo pensado. Aguardem os próximos retornos. Um beijo, Taís

Vergonha

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Imagine que você trabalha em uma fábrica na qual praticamente toda a produção sai defeituosa. Avaliação após avaliação, o produto que você produz é constantemente bombardeado. Ele não é apto nem para as funções mais básicas para as quais foi fabricado.  Você vive reclamando do salário, do ambiente de trabalho e é plenamente consciente de que existem formas muito mais eficientes de exercer sua função. Mas nenhuma delas é posta em prática na fábrica onde você atua. Sua auto-estima é baixa, seus colegas vivem reclamando. E, o que é pior, você sabe que existem fábricas produzindo bem melhor e com muito mais alegria que a sua e os produtos deles dão um banho no seu.  Deu para imaginar o cenário?  Agora imagine que uma pessoa vem questioná-lo sobre sua satisfação com esta fábrica e VOCÊ RESPONDE QUE ESTÁ SATISFEITO!!!!!!! Essa foi exatamente a resposta dos professores brasileiros na pesquisa da Veja sobre o índice de satisfação com as escolas públicas.  Que o pais tenham se considerado

Te Vejo no Youtube

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Telma e Sílvia fizeram dois comentários interessantes no texto anterior. Uma afirma que não dá mais pra ser anônimo. Realmente, com uma câmera a cada celular, fica difícil passar incólume. As câmeras estão por toda parte. Na escola das crianças, nos condomínios, escadas rolantes de supermercados. Colocou o dedo no nariz, tá no Youtube. Isso me faz sentir muito mal. Invadida. E por conta disso estou relendo "1984", cada vez mais paranóica com as previsões do George Orwell. Mas pior do que uma vida sob a vigilância das câmeras é uma vida sob a vigilância da imprensa. É um absurdo como, cada vez mais, a imprensa, que deveria ser o mais importante canal de informação e comunicação das sociedades, se presta a fofocar, como uma velha amarga na janela de uma casa interiorana. Com isso, ficamos sabendo que o Fábio usa drogas, que a Amy é uma barraqueira sensacional, que o Pedro dá umas bifas na mulherada, que a Suzana é chifruda, que aquela umazinha saiu sem calcinha e blá, blá, blá