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Mostrando postagens de maio, 2014

A escola humanizada precisa existir.

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A escola humanizada precisa existir. Agora que a escola com tecnologia começa a existir , fica a pergunta: Quando os prefeitos e governadores vão investir na escola humanizada? Uma escola onde o respeito mútuo é a base das relações. Onde os alunos se sintam acolhidos, valorizados e queridos. E os mais vulneráveis se sintam seguros. Uma escola que defenda valores humanos, não apenas nos murais, mas no dia-a-dia, exemplificando na prática e na postura dos educadores, o que é ou não aceitável numa sociedade verdadeiramente humana e justa. Quando teremos escolas com prédios felizes? Espaços alegres e aconchegantes, como devem ser os locais onde se promove o saber. Locais tão queridos que as comunidades se apropriam, sentem-se parte e zelam por eles. E não lugares sombrios, com aparência de delegacias cinzentas, cheias de grades e cadeados, de onde a única coisa que se quer é fugir. Então, senhores governantes, quando virá a escola feita para promover o ser h

A escola interativa começa a existir

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A escola interativa começa a existir. Uma das mais ousadas experiências em educação pública está pra acontecer em São José dos Campos. A cidade, polo aeroespacial, agora também vai levar tecnologia para todas as escolas municipais. É o projeto Escola Interativa, que já começou dando um notebook para todos os professores e instalando projetores interativos e banda larga de 30 mega, nas 600 salas de aula do ensino fundamental. Agora, a partir do segundo semestre, o projeto se amplia com a doação de um tablet por aluno do 6º ao 9º ano e, a partir do ano que vem, do 1º ao 5º. O que mais me chamou a atenção neste projeto é que, apesar de sua grandiosidade, ele foi concebido para ser apenas mais uma ferramenta para o professor, que ocupa lugar central no plano. O sistema lhe dá total autonomia de uso, permitindo que ele escolha como usar as ferramentas e quando. Também permite a gestão total dos tablets dos alunos. Por exemplo, ele pode bloqueá-los quando quer a galerinha focada em

Músico de rua.

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Músico de rua. É do tipo de mãe que procura apoiar o filho em todas as suas iniciativas.  Aos cinco ou seis anos, o menino inventou de tocar um instrumento na rua, como os músicos que via nas idas ao centro da cidade. E levaria seu chapéu de mágico para colher as moedas que por acaso alguém lhe desse.  A mãe comprou a ideia na hora. Achava positivo ele viver essa experiência. Foram até a praça central e escolheram um cantinho movimentado para o garoto tocar. Puseram o chapéu para os trocados e combinaram da mãe ficar meio afastada, num ponto onde ele pudesse vê-la.  O menino começou a tocar sua concertina e logo chamou a atenção dos transeuntes. Uns achavam fofo aquele menino tão pequeno e tão concentrado em tocar seu instrumento. Outros sorrindo lhe davam moedas ou guloseimas. Alguns paravam pra ouvir.  Ficaram ali uma meia hora. O menino encarnado no papel de músico e a mãe orgulhosa espiando de longe. Até que um guarda se aproximou e perguntou se ela e