A escola humanizada precisa existir.
Agora que a escola com tecnologia começa a existir, fica a pergunta:
Quando os prefeitos e governadores vão investir na escola humanizada?
Uma escola onde o respeito mútuo é a base das relações.
Onde os alunos se sintam acolhidos, valorizados e queridos. E os mais vulneráveis se sintam seguros.
Onde os alunos se sintam acolhidos, valorizados e queridos. E os mais vulneráveis se sintam seguros.
Uma escola que defenda valores humanos, não apenas nos murais, mas no dia-a-dia, exemplificando na prática e na postura dos educadores, o que é ou não aceitável numa sociedade verdadeiramente humana e justa.
Quando teremos escolas com prédios felizes? Espaços alegres e aconchegantes, como devem ser os locais onde se promove o saber. Locais tão queridos que as comunidades se apropriam, sentem-se parte e zelam por eles. E não lugares sombrios, com aparência de delegacias cinzentas, cheias de grades e cadeados, de onde a única coisa que se quer é fugir.
Então, senhores governantes, quando virá a escola feita para promover o ser humano e não apenas o ser português, o ser matemática, o ser geografia?
A escola que sabe que conversar é parte do aprendizado e que uma sala de aula sempre quietinha é uma sala apática e submissa.
A escola aberta aos conflitos, pois eles fazem parte da vida e só se aprende a lidar com eles, vivendo-os na prática.
A escola que encara os problemas de frente e identifica-os como seus, sem procurar transmiti-los para fora dos muros ou para as famílias.
Que reconhece a sociedade onde está inserida e convive com ela, sem lavar as mãos diante dos desafios e sim, aceitando-os e atuando para transformá-los.
A escola que só faz regras justas e necessárias, sem proibições autoritárias cujo único objetivo é controlar e não educar.
Quando teremos uma escola que vê os alunos como educandos, e não como problemas?
Que ensina a resolução não violenta dos conflitos. E, assim, promove a cultura da paz.
Que ensina a conviver com a diferença.
A escutar.
A debater.
A olhar para o outro.
A praticar a cidadania.
A escola que se importa e, por se importar, promove a verdadeira transformação na vida das pessoas e na nossa sociedade.
A olhar para o outro.
A praticar a cidadania.
A escola que se importa e, por se importar, promove a verdadeira transformação na vida das pessoas e na nossa sociedade.
E aí, prefeitos e governadores…quando?
Comentários
Abracos,
Marianna