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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Consumismo: o tamanho da encrenca.

A Sílvia Tabarelli me enviou este vídeo do Fantástico sobre o Lixão do Pacífico . Uma enorme área, entre a Califórnia e o Havai, onde o lixo se acumula de de forma desesperadora. São toneladas e toneladas de embalagens, sacolas de supermercado, brinquedos e todo o tipo de detrito plástico, flutuando em uma área do tamanho dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas e Goiás juntos. A tartaruga que cresceu com um anel de plástico na cintura é apenas um exemplo da ação devastadora deste lixo no meio ambiente. O programa também mostra uma ilha de lixo que está sendo formada no Oceano Índico, nas Ilhas Maldivas, onde não se vê mais o solo, só o lixo que vai se acumulando em montanhas que avançam pelo mar. O lixo é internacional. Vem da Ásia, da América, do primeiro, terceiro e quinto mundo. E, apesar da reportagem mostrar apenas o Pacífico, há lixões em todos os oceanos. Somos todos responsáveis e co-autores. A matéria acaba com a doce ilusão de que é só colocar o lixo na rua que alguém

Mamãe e a cobra

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Foi uma chuva de granizo daquelas. A garagem amanheceu coberta de gelo e lama. Empunhando uma pá e uma xícara de café bem quente, ela enfrenta o frio e começa a limpeza. A filhota também dá suas vassouradas enquanto se diverte deslizando os pés na lama. Quando estavam terminando e o último montinho de gelo e lama se acumula sobre o ralo, a filha avisa: "mamãe, olha uma cobrinha!". Ela dá um salto. No meio da sujeira, havia uma pequena cobra, toda enroladinha. Com o coração disparado, ela afasta a menina e cutuca a cobra com a vassoura. Nada. Provavelmente a coitadinha morreu congelada depois de passar a noite no gelo. Mesmo assim, era bom ficar esperta. No melhor estilo supermamãe "xácomigo" em ação, ela pega um vidro de palmito, empurra a cobrinha pra dentro, ao mesmo tempo em que mantém a filha a uma distância segura. Um pouco de álcool para conservar, uma tampa e feito! Agora as duas tinham um lindo exemplar de cobrinha, capturado por elas mesmas e pronto para se

Melô da Adaptação

Para começar uma segundona cheia de glória, o "Melô da Adaptação", dedicado a todas as mamães aflitas, inseguras e ansiosas com a adaptação de seus pimpolhos na escola. Lembrem-se dela todas as vezes que vocês estiverem com um pequeno esgoelando, agarrado ao seu pescoço. E relaxem: em breve eles não darão nem "tchau". Beijos e boa semana!

Dicas para um retorno às aulas mais consciente.

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Prometi publicar algumas sugestões de atitudes mais limpas e conscientes para a volta às aulas. Esta lista é apenas um princípio. Idéias que ajudem a ampliá-la serão superbenvindas (é assim na nova ortografia? Cruzes!). Este texto tem a colaboração da Silvia Schiros. 1. Bazares de troca ou venda de uniformes usados. A idéia, comum na Inglaterra, é montar um local na própria escola, onde os pais podem comprar ou trocar uniformes usados, mochilas, lancheiras e livros didáticos e paradidáticos em bom estado. Pais e escola decidem o que fazer com o dinheiro arrecadado. Pode-se também incluir a venda de roupas usadas (criança perde roupa novinha), brinquedos, jogos e material escolar. 2. Estímulo à carona. Incentivar os pais a trocarem roteiros e contatos de carona. Facilitar esta troca através de uma lista onde os pais interessados colocam roteiro e contato. É uma medida simples que reduz o número de carros na rua, poluentes e pais estressados. (Atenção escolas: pais menos estressados d

Ombudsmãe volta na volta às aulas.

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É hora de sacudir o sal, a areia do mar, a preguiça e voltar a teclar. Momento ansiado, sabia? Mas a escrita não perdoa as pessoas que a abandonam, mesmo que só por um mês. As idéias na cabeça e os dedos no teclado parecem não se entender. Decido pelo óbvio. A conversa mais comum entre mães, neste mês, é a volta às aulas. Tumulto nas papelarias, listas de materiais infindáveis, preços abusivos de livros e apostilas. Todo ano a mesma coisa. Com a diferença que nos últimos anos, a consciência das pessoas aumentou. E a crise fez o "hellôô!" ecoar ainda mais alto. Só falta as escolas escutarem. Uma mãe disse: "Se eu soubesse que a lista seria assim, não teria matriculado meu filho nesta escola". A lista de material está virando fator de escolha da escola. Não apenas pelo preço. Por uma questão também de sensação de respeito e parceria com os pais. As pessoas estão finalmente mais atentas ao consumo. Escutam por todos os lados apelos para consumirem com mais critério.