"Mãe, a professora mandou um bilhete."
"Uma professora uma vez enviou um bilhete para uma mãe informando-a que seu filho não queria fazer os exercícios, não ficava na fila e tagarelava durante as aula. Terminava solicitando que a mãe tomasse as devidas providências.
No dia seguinte, a mãe enviou um bilhete para a professora informando-a que, em casa, o aluno dela não queria escovar os dentes, comer verduras e arrumar os brinquedos. Terminava solicitando que a professora tomasse as devidas providências."
Ouvi esta anedota de uma grande educadora, que trabalha com a formação de professores. Ela queria ilustrar como, muitas vezes, os professores fazem uso indevido dos bilhetes aos pais, solicitando providências para problemas que são, claramente, da responsabilidade do professor.
A educadora defendia que o bilhete, corriqueiro para a maioria dos professores, para os pais é motivo de grande angústia. Muitos pais, sem saber como lidar, acabam aplicando castigos, sanções e até batendo na criança. Outros saem em busca de terapeutas e psicopedagogas tentando entender o que há de errado com seu filho.
Não há nada de errado. O que houve foi o uso indevido de uma ferramenta de comunicação entre a escola e família, que deveria ser usada com o máximo de critério.
Os problemas de comportamento em sala de aula existem e sempre existirão. Uma sala de aula é composta por seres humanos, não robozinhos. E para aprender a lidar com esses maravilhosos e imprevisíveis seres humanos, os professores fazem faculdade, treinamento, cursos de reciclagem, pós-graduação, lêem livros, assinam revistas educacionais, participam reuniões pedagógicas etc. Com isso, espera-se destes profissionais a competência, o treinamento e a boa vontade necessários para lidar com os desafios diários da profissão que eles escolheram. O andamento da sala de aula é da responsabilidade deles. Não dos pais.
Os pais devem ser envolvidos quando estes profissionais detectam em alguma criança um comportamento ou um distúrbio que precise realmente de um trabalho conjunto entre a família e a escola. Mas isso não pode e jamais deveria ser comunicado via bilhete. Deve-se marcar uma reunião onde pais e educadores conversam olho no olho, "mas, não com a intenção de dizer-lhes o quanto a criança é terrível, ou para pedir-lhes que resolvam o problema, ou para indiretamente passar a mensagem do quanto o filho deles não é bem vindo na escola, ou ainda, dizer-lhes como poderão lidar com o comportamento dele...os pais beneficiariam-se mais sabendo que existe alguém que compreende o que eles estão passando. Se o professor der o apoio e fortalecer os pais, descobrirá que o comportamento da criança começará a melhorar..."
Tirei o texto acima do livro "O educador e a moralidade infantil: uma visão construtivista" de Telma Pileggi Vinha. A autora continua: "Quando os pais quiserem conselhos, eles mesmos os solicitarão, e quando o professor os der, é importante, inicialmente, reconhecer que ninguém realmente tem as respostas, e o que se pode fazer é, somente, concordar em experimentar diferentes estratégias e procedimentos mais coerentes com o desenvolvimento da criança...e que caminhem no atendimento às necessidades especiais que ela tem...Se o professor puder dar apoio e conquistar os pais, irá perceber que pode contar com eles...esse auxílio será valoroso para ocorrer efetivamente as mudanças de comportamento esperadas."
Portanto, da próxima vez que vier algum bilhete que não seja sobre o ingrediente da aula culinária daquela semana, não perca o sono. Nem puna o seu filho. Pergunte a ele o que houve e, se for o caso, marque uma reunião com a professora. Mas não assuma para si a responsabilidade que é dela. Isso não é omissão. É estabelecer limite. Você não vai pedir ajuda da professora quando seu filho der piti no supermercado. Que ela também não faça o mesmo.
Comentários
ADORO!Parabéns pela reflexão e por nos sentirmos menos culpadas.Se é que isto é possível...rs
Pergunto EU: como eu posso cuidar do meu filho dentro da sala de aula? Recomendações eu faço diariamente sobre tudo. Conheço o meu filho e ele realmente é assim, agitado, fala demais e quando é obrigado a ficar quieto se entedia, fica distraído, viajando, mas em casa eu consigo lidar com isso.
O rendimento escolar dele é satisfatório, as notas são 9 e 10, ele respeita os funcionários da escola e os colegas, não tem dificuldade em entender a tarefa, não é indisciplinado... ela diz que ele conversa, se levanta e se distrai demais... mas isso é uma característica dele, nas reuniões as professoras sempre me falavam que conseguiam lidar com isso e que não afetava o desempenho escolar...
Marquei uma reunião com a professora e coordenação para a próxima semana para ver como podemos trabalhar em “equipe”. Uma das coisas que quero combinar é: quando for necessário falar comigo sobre esse assunto, que não me mande um bilhete e sim me chamem na escola. A anedota do post tb foi util, não posso me cuidar dele em sala de aula.
Este post me ajudou imensamente, vamos ver o que vai dar!!!
Anita, como disse a Hegli, não se sinta sozinha. Já passei pelo que você descreve. Quando meu filho tinha 2 anos, ele passou a morder quando o irmãozinho nasceu. As mordidas eram tantas, que a escola me mandava bilhetes sempre e acabou nos encaminhando a uma psicopedagoga. Na primeira conversa com a terapeuta, perguntei à ela: "você consegue me explicar por que meu filho só morde na escola? Comigo ou com meu marido ele nunca mordeu outra criança. Ele sabe que a gente não admite este tipo de comportamento" Ela achou aquele dado muito significativo e foi na escola, conversou com as professoras e coordenadora e eles montaram um plano de ação: haveria sempre alguém próximo a ele, eles seriam bem firmes quanto a não admitirem as mordidas e se fosse o caso, ele seria afastado temporariamente das atividades e do convívio dos amigos. Em pouco tempo as mordidas cessaram. Agora me diga: o que eu, em casa poderia fazer a respeito, além do que eu já fazia? O comportamento cessou quando a escola assumiu sua parte no problema.
Imagino o mesmo com seu garoto. Ele tem um histórico de ser prematuro e agitado. Sabendo disso, a escola deve procurar formas de acolhê-lo e ajudá-lo a superar suas dificuldades, sabendo que devem incluir no planejamento atividades em que os "agitados" funcionam bem, como aulas ao ar livre, mais tempo de parque, jogos corporais etc. Ele tem apenas 6 anos! As aulas ainda devem ser muito lúdicas, pois a desatenção é comum nesta idade. As atividades também devem durar menos tempo, pois eles mudam de interesse rapidamente. E deve-se oferecer atividades diversificadas, isto é, mais de uma opção de "cantinhos". Minha sugestão para você é conversar na escola e entender como está sendo organizada a rotina. Peça para ver as atividades. Se houver muita folhinha sendo preenchida, muita cópia, muita caligrafia, muita matemática formal (contas, cópia de números, ao invés de jogos e desafios criativos) é sinal que estão exigindo muito da concentração e da paciência da criança. E o desinteresse de seu filho pode ser sinal de que ele está desmotivado. Acolha-o em casa também. Ele deve estar sendo muito pressionado na escola, a última coisa que precisa é de mais críticas em casa. Elogie suas conquistas, estimule-o a contar o que o incomoda, diga para ele que vocês podem ir juntos à escola conversar com a professora sobre o que ele acha "chato" fazer e quem sabe juntos vocês chegam num acordo. Essa ponte às vezes é necessária. Mantenha-se firme. E no próximo bilhete não se descabele, ok. Uf! Falei demais. Bjs!
Quando passei para o outro lado, ou melhor, para a frente de alunos, senti o quanto é difícil isso, mas não é impossível.
Nunca mandei bilhete para ninguém. Não dava tempo. Depois das aulas tinha a preparação, a correção, leitura, estudo, trabalhos de faculdade.
Como mãe acho que soube lidar com as malandragens do filho, que foram poucas.
Nessa correria em que todo mundo anda sobra pouco tempo para conversas entre alunos, pais e professores, o que seria salutar para descobrir por que os alunos se comportam dessa ou daquela maneira, seja em casa ou na escola.
Um pouco de disciplina e carinho podem ser mais eficientes que castigos, concorda?
Abração.
Um beijo,
Anita
Quando virei professora, também senti na pele as dificuldades de se manter alunos atentos e estimulados. Os meus eram universitários e eu tinha formação de publicitária, não de educadora. Apanhei muito. E avançamos muito também. Eu e eles. Não é fácil. Ao contrário. Seria bem mais fácil pseudo-controlá-los por notas e sanções. Mas se fosse para ser assim, preferia não dar aula. Não teria desafio, seria apenas trabalho mecânico. Os alunos não merecem isso. Eles são maravilhosos e com eles aprendi mais do que ensinei. Bjs!
Seu blog é leitura obrigatória e aprendo muito nele, vc escreve muito bem e tb tem muito humor! Parabéns e continue sempre fiel a seus valores!
Um abraço, Ana Maria
Não aguento mais de tantos
bilhetes da profª do meu filho
mais velho.
Há pouco descobrimos que o moleque
é hiperativo, como isto me
angustiou. Mas agora já estamos
levando numa boa.
Keka.
atenciosamente!
Marta!"
Bem sempre ensinei meu filho as atividades de casa dele, e é claro que jamais faria por ele pois se fosse desta forma nao iria perder meu tempo com escola pra ele ja que eu mesma iria fazer, o que aconteceu foi que pedi a minha filha que neste dia ensinasse a ele e ela o ajudou em pintar. e ele na escola ele disse respondendo a pergunta feita por ela:"Jessyca me ajudou." eu nao tinha conhecimento de que ela teria o "ajudado",onde fiquei sabendo atraves deste "bem formulado bilhete".
Então, gostaria de qual a reação de vocês depois deste bilhete?.
Retorno a este post, após dois anos, com meu primeiro bilhete deste ano, e com o mesmo assunto dos anos anteriores.... rs. Parece piada!
Com a "experiência" adquirida nesses anos posso dizer que sim, o educador pode ser parceiro ao invés de ser só um dedo duro reclamão que repete por escrito uma coisa que a mãe já sabe quando seu filho é agitado.
No ano passado (2010) o Lucas teve uma super professora. Super no sentido de ser atuante e dedicada, e compreender cada aluno como indivíduo. Logo na primeira reunião, eu já fazia um "mea culpa" comentando que ele era disperso e se isso estava atrapalhando... quando a professora meu interrompeu prontamente:
- Ele é inquieto e distraído, mas participa muito da aula, dá opiniões e é muito solícito comigo e com os colegas. Este é o jeito dele, não adianta querer mudá-lo, temos que tirar o melhor possível.
Fui embora em estado de êxtase! Ela nunca me mandou bilhete. Ele foi bom aluno, tirou boas notas, foi produtivo de um modo geral.
Neste ano recebo novamente o tal bilhete: Seu filho é disperso e conversa demais em sala de aula. Por favor converse com ele.
Na mesma hora lembrei deste post e me deu vontade de mandar o seguinte: Seu aluno reluta em escovar os dentes antes de dormir e se recusa a passar o fio dental por querer deitar logo. Por favor converse com ele.
Hahaha! Mas como estou escaldada, mandei um bilhetinho dizendo que ele sempre foi agitadoe e que eu lhe recomendava todo dia que fosse atento a aula. E que ela poderia agir da forma que lhe conviesse em sala, quando ele estivesse atrapalhando a aula.
Espero que ela entenda o recado! rs
Ninguém aqui está achando graça de "falta de educação" nenhuma. Também estou dentro de sala de aula, sou coordenadora e concordo em gênero, número e grau com a Taís, a Hegli e as outras mães/educadoras que aqui se colocaram. Não existe essa de "Família educa, escola ensina". Estamos em pleno século 21, era das informações. Você realmente acredita que as pessoas precisam da escola para evoluírem em seus conhecimentos? E arriscaria dizer evoluírem cognitivamente??? Não! A escola, cada vez mais, precisa ser um espaço para formar PESSOAS MELHORES. Sabe o que quero dizer com isso? Seres humanos que saibam dialogar, que saibam questionar respeitando diferentes opiniões, que saibam ouvir e se posicionar, que saibam tomar decisões ponderadas. A família é um espaço educativo particular, íntimo, privado. A escola é O espaço educativo da coletividade, da troca entre pares... É na escola que nossas crianças tem o privilégio de viver a coletividade, o grupo!!! E para que isso possa valer estudamos no mínimo 4 anos, nós, professores, somos os especialistas da educação. Os pais não. Ninguém faz faculdade para ter um filho. Somo nós os responsáveis para estabelecer a parceria, para dar o primeiro passo, para dar orientação aos pais, se assim desejarem. Somo nós, professores, os responsáveis por promover um ambiente cooperativo na escola, produtivo no sentido dos alunos serem os construtores do conhecimento. Conhecimento, no sentido amplo da palavra. Os conflitos que acontecem na escola é nossa responsabilidade SIM mediar e ajudar na busca de soluções. Um aluno responder com agressividade não é nada agradável. Mas precisamos ajudar estes adolescentes e crianças a criarem estratégias mais assertivas na solução de conflitos, a expressarem seus sentimentos de forma mais saudável e aceitável. Existem estudos em educação que nos ajudam com isso, existem cursos de formação para isso, livros, textos na internet. E, existe, o bom senso, a co-responsabilização.
O que não pode mais existir é essa guerra entre escola e família, que muitas vezes, inicia-se pela escola. Nós somos os especialistas da educação. Nós somos SIM responsáveis pela formação dessas pessoas que passam grande parte da vida em nossa companhia.
Sem mais
"Seu aluno não quis escovar os dentes" A mãe tem que cuidar de uma criança. a professora de 30.
Mas uma professora não tem que "cuidar" de 30, ela tem que ensinar/orientar alguns conceitos culturais previamente estabelecidos.
Não vejo muita utilidade em bilhetes repetidos para que os pais tomem providências com algo que acontece longe do olhar deles! Se o comportamento 'inadequado' ocorre em sala de aula, é na sala de aula que precisa estar a solução! Combinados (individuais e em grupo), abordagens específicas, o professor estuda (ou deveria) para saber como lidar com a diversidade!
Sou mãe de 3, sou filha de professores, sou professora também. Nunca tive problemas em sala de aula, e já tive turmas enormes. Não quero dizer que nunca tive aluno mal-educado! O que tive foi jogo de cintura e paciência para resolver os conflitos, o que parece que nem sempre acontece...
Legal!
Ler a opinião de outras pessoas, mas é muito fácil criticar ao contrário de resolver o problema. Creio que se for o caso a professora pode deixar para lá, mas a ideia de formar um adulto e mostrando para ele que na vida tudo têm limites. Seja na escola ou em qualquer lugar. Ainda bem que alunos passam pela escola, agora filhos creio que não, eles crescem e isso é um problema para pais que não sabem educa-los de maneira correta.
Dizer que que a escola não é necessária para adquiri conhecimento!? Que absurdo! Principalmente vindo de uma coordenadora, realmente conhecimento podemos adquirir de qualquer lugar e em qualquer situação, mas isso não quer dizer que o conhecimento que ele vai adquirir será o que lhe trará beneficios futuros, é na escola que o professor, como cientista da educação, analisa a realidade socio-histórica do aluno educação, e intermédia conhecimentos históricos, culturais e científicos que o darão maiores chances de crescimento na vida.
outra, quando a senhora diz que o espaço familiar é um espaço privado e a escola é um espaço coletivo, a senhora deixa entender que são dua coisas distintas que não devem se misturar, sendo que para o sucesso educacional da criança depende de família e escola andarem unidas, lembrando que embora família realmente seja um espaço particular, eles não riam os filho para eles, e sim para estar preparado para o mundo, sendo uma irresponsabilidade o contrário.
Outra, dizer que somos especialista em educação não desobriga os pais de nada, aluno é passageiro e filhos é para sempre, mesmo que estejam em sala de aula. Em vez de criticar professores, estimulem a pais e professores conversarem para ambos traçarem estratégia de ensinos aos filhos.
E acho que já disso o bastante para provar que é triste sua atitude que são os professores responsáveis pela formação dos alunos pois desobriga os pais e ainda coloca o professor responsável caso não consiga educar uma criança que já vem trazendo problemas de casa.
Por último, mães reclamonas, envês de criticar os bilhetes, por que não procuram os professores para conversar, as vezes uma conversa aberta pode esclarecer muitos pontos que não foram colocados no bilhete, e isso não uma ou duas vezes, é uma coisas que deve ser feito sempre, pois a educação de sucesso é um processo continuo que exige participação de todos, principalmente dos pais, pois são eles que tornam as atitudes do professores efetivas para seus respectivos filhos.
Já de castigo, conversei e me segurei para n bater, por isso vim procurar na net algum tipo de orientação.
Muito grata!
Parabéns! Sou mãe e professora e fico indignada ao ver colegas de profissão mandando bilhetinhos por coisas bobas, como principalmente conversas. Cheguei sim a mandar bilhete para pais, mas por motivos mais graves como desrespeito e isso para aluno de 10 anos.
Diferente da criança de 6 anos que está descobrindo um novo formato de aula. Vou indicar a leitura desse post para a professira do meu filho
Sou mae e professora, tenho dois filgos mas o tagarela eh o de 7 anos aue esta no terceiro ano e sou comunicada frequentemente que ele fala demais e agora tbm que corre muito no recreio, quando vou na escola em reuniao com a coordenacao, ouço td com atencao e concordo com td, pra nao passar imagem de mae super protetora ou sei la oq vao pensar... mas fico sem saber oq fazer pois embora eu acredite em td que a professora diz em casa ele eh calmo e tranquilo, obediente e carinhoso, briga com o irmao e as vezes faz uma arte ou outra mas nada fora do comum... nao tenho ideia de como ajuda lo em sala de aula, como as maes acima tbm ja puni, ate palmadas ja dei, hj so converso e oro pra ele melhorar.
Ele tem 3 anos , está na CEI( creche) , e recebi hoje um bilhete dizendo:
Mamãe peço a sua colaboração para o comportamento errado do seu filho:
Corre o tempo todo.
Não presta atenção, pois está sempre brincando
Responde as auxiliares quando pedem para ele ficar quieto ...
Na mesma hora , escrevi outro bilhetinho dizendo que o melhor era nos conversarmos pessoalmente. Me assustou um pouco o bilhete , visto que são comportamentos que ele tem na sala de aula. Mas me ajudou bastante .
OBSERVAÇÃO SE CADA MÃE CUIDA DE UM OU TRÊS FILHOS É OBVIO QUE DA CONTA. ESTA MÃE NÃO TEM O TRABALHO DE CONTER 37 CRIANÇAS EM SALA DE AULA PARA ENSINAR OS BONS MODOS, A DISCIPLINA QUE DEVE SER ABORDADO , EXPLICAR O CONTEÚDO, IMPEDIR QUE ESTE FILHO DELA OU FILHA SEJA AGREDIDO OU AGREDIDO OUTRA CRIANÇA. CONTER OS QUE GOSTAM DE TOMAR OS MATERIAIS DOS COLEGAS, VERIFICAR SE COPIOU AS LIÇÕES, CORRIGIR AS TAREFAS FEITAS , ATENDER OS ALUNOS COM DUVIDA ENTRE MUITAS OUTRA FUNÇÕES QUE UM PROFESSOR OU PROFESSORAS EXECUTA EM SALA DE AULA.
PEÇO MIL DESCULPAS PELAS MÃE QUE TEM FILHOS QUE REALMENTE QUEREM ESTUDAR E OS PAI CIENTE QUE A TAREFA DO PROFESSOR ENSINAR. POREM TEMOS MUITOS PROBLEMAS VIGENTES ONDE ALUNOS MUITO PEQUENOS JÁ SABEM SER AGRESSIVOS DEMASIADAMENTE POR MANDOS DOS PAIS E AINDA QUEREM QUE OS PROFESSORES NÃO PEÇAM AJUDA PARA CONTER A SITUAÇÃO. A ALEGAÇÃO É: POR NÃO TEREM TEMPO POR TRABALHAREM DEMAIS POR ISTO FAZEM AS VONTADES DOS FILHOS.
POR ESTE MOTIVO TEMOS JOVENS INGRESSANDO NO MERCADO DE TRABALHO NÃO SABENDO RESPEITAR A HIERARQUIA. ESTES JOVENS SE SENTEM PROTEGIDOS DEMASIADAMENTE E QUE TEM O CONTROLE NAS MÃOS POIS FORAM ASSIM ENSINADOS DESDE PEQUENINOS. NENHUM PROFESSOR: JAMAIS VAI QUEREM QUE UM PAI OU MÃE UTILIZE VIOLÊNCIA CONTRA SEU FILHO, SOMENTE QUE CONVERSE REALMENTE COM FIRMEZA E CONVICÇÃO NÃO COLOCAR EM XEQUE A CAPACIDADE DO TRABALHO DO DOCENTE E COLOCANDO-O EM REDIMÍCULO PERANTE O ALUNO , O QUE MAIS ESTA ACONTECENDO.
MAIS UMA VEZ MIL PERDÕES PELO DESABAFO. MAS, PRECISAMOS URGENTEMENTE ANALISAR ESTE CONCEITO QUE EDUCA E QUE ENSINA.
Coloca uma desta mães que relataram no blog, com 35 a 40 crianças sem limites e depois me contam se também não procurarão alguém para mandar um bilhete pedindo socorro. Porque é isso que o professor faz quando não consegue aquilo pelo qual ele deve realizar, que é ensinar uma disciplina pedagógica. É claro que também está embutido o ensino de muitos conceitos de cidadania e postura, mas a base de tudo é a educação moral que hoje não se encontra nas escolas.
tem um comentário aqui que diz que os pais devem ser parceiros dos professores para a educação moral e pedagógica. Isso sim pode dar certo, Quando os dois lados trabalham em conjunto, sendo parceiros quem ganha e o alono/filho.
Professor não tem que perder a saúde ensinando crianças mau educadas como devem se portar. Esse é o trabalho dos pais! Por favor, a situação da educação nesse país já é deplorável, professores mau remunerados, sem recursos, sem treinamento adequado, só faltava agora colocar nas costas desses profissionais a incompetência de vcs país na educação de seus filhos!! A verdade é que os professores estão cada vez mais desmotivados com essa inversão de papéis na sociedade. País, eduquem seus filhos para que eles respeitem seus professores. Nenhum professor está ali pra fazer o seu trabalho.
Aliás,a professora deveria tbm ter comprado uma cola e dado de presente para essa mãe que acaba de ensinar ao filho que está certo fazer com que os outros corrijam seus erros. Fala sério!
" O que é um pinguinho de cola?"..
" Foi só um empurrãozinho.."
" Meu filho tem só 6 anos..."
O pinguinho de cola nessa situação tinha muito valor. Que pena que perdeu a oportunidade de ser uma mãe foda é ensinar algo dê valor para seu filho!!
Vamos lá, entre em uma sala com 30 alunos e que a mesma seja de 1.500 anos. Giz e lousa. E um educador "exibicionista" pois assim somos para atraí-los(sem contar nossas formações, pós e mestrados) Enquanto pais para os filhos, estão prostrados aos desejos dos mesmos. Vale tudo em prol da paz . O fundamental diálogo, as refeições a mesa ???? Poupe-nos Professores !
NÃO TENHA FILHOS !
QUE FILHO VOCÊ QUER FORMAR PARA O MUNDO MELHOR ?