Castigos escolares



Castigos escolares

Um dos meus filhos nasceu com o senso de moral de um velhinho. É uma criança que sempre nos surpreendeu com tiradas tais como "Pessoal...Fulano não é egoísta. Ele só é o mais novo da nossa classe e ainda não sabe o que é emprestar". Isso quando tinha 6 anos.

É companheiro, amigão de todos e fiel cumpridor de normas. Se não pode jogar lixo na rua, não pode. E fica apontando a lixarada na calçada, indignado.

Já quis ser escalador de árvores, recolhedor de cães abandonados e agora parou no jogador de futebol. É bom saber que ainda tem uma criança lá dentro.

Antes que vocês me achem uma coruja metida a besta, calma...a Dona Vida sempre se encarrega de quebrar nosso salto. Da mesma barriga que este brotou, veio meu outro filhote.

Não quero rotulá-lo, mas eu diria que é um pequeno que exige um esforço maior de todos nós com relação ao desenvolvimento da ética e da moral.

Desde muito pequeno, sempre deu um jeito de burlar as regras. É do tipo que pede pra ir no banco da frente e me "ensina" que é só abaixar quando o guarda aparecer. Quando brinca de jogos simbólicos, adora ser o bandido (ó Senhor!).

Houve uma época em que se divertia andando pela rua observando os pontos por onde poderia penetrar em casas fechadas.

Aos 4, quando todas as crianças normais pegam objetos sem pedir (menos o meu velhinho), a professora perguntou porque ele não havia lhe pedido emprestado o brinquedo da escola que colocou no bolso. A resposta da pulguinha topetuda: "Porque você me falou para pedir pro dono. Você, por acaso, é dona da escola? Por que eu tinha que pedir à você?"

Com 6 anos, ao pegá-lo na escola e fazer a pergunta habitual sobre o que fizeram naquele dia, escutei dos irmãos "fiz um gol", "apresentei minha maquete" e dele "fumei maconha". Quase bati o carro.

Pois é, no quesito moralidade, esse meu filhote precisa de um olhar mais atento nosso. E da escola. Que nesta semana, desempenhou com maestria seu papel de parceira na formação de pessoinhas do bem.

Depois de todo um final de semana, bem na hora de dormir, ele coloca a cabeça no travesseiro e dispara: "Mãe, eu tô tão ferrado!"

Me contive para não rir. O quanto se pode estar ferrado aos 7 anos? Mas mantive a linha. Então ele contou que na sexta-feira havia entrado na sala de aula ao lado e surrupiado uns docinhos de um projeto que os colegas estavam desenvolvendo.

Descoberto o "crime", ele assumiu na hora a autoria. Pontos para meu bebê. A professora então o chamou para uma conversa. Nada de bronca, ameaça ou castigo. Simplesmente explicou que os doces, além de não serem dele, eram importantes para o projeto da outra sala. E perguntou como poderiam fazer para resolver. Entraram em acordo que ele faria a reposição dos doces que pegou.

Não veio bilhete para os pais, ninguém nos ligou. Deixaram para ele resolver. E ele deve ter matutado o final de semana todo sobre como sair dessa. Quando viu que a segunda-feira se aproximava, pediu ajuda.

Conversamos e, no dia seguinte, lá se foi nosso aprendiz de gente do bem para a escola portando os 50 centavos necessários para fazer a reposição dos docinhos.

Tiro o chapéu para a professora. Podia ter dado uma bronca, tê-lo feito se sentir envergonhado, exposto, humilhado. Ou aplicado um castigo que iria ensiná-lo apenas a mentir na próxima. Podia ter mandado um bilhete ou uma advertência e passado a bola para nós, pais. Podia tê-lo colocado para "pensar" (como chamam castigo hoje em dia). Ou ainda, ignorado. Afinal, foram só uns docinhos sem valor.

Mas, não. Como uma verdadeira mestra, ela enxergou ali uma oportunidade do meu filho aprender, de refletir sobre as consequências dos seus atos. E deu a ele a responsabilidade e a oportunidade carinhosa de repará-lo. Quem dera todos os "castigos" fossem assim. Relacionados com o delito e com a chance do autor corrigir ou ao menos minimizar os danos causados ao outro. Ao invés da vingança, a educação.

Nesse final de semana, meu filhote cresceu alguns centímetros. Internos.

E eu senti que eu e meu marido não estamos sozinhos nessa jornada. 

Comentários

Tatiane Carolino disse…
Olá, estava pesquisando alguns blogs e achei o seu. Gostaria de segui-la, achei seus textos muito interessantes.
Obrigada
Luana disse…
Taís,
Nada como se sentir apoiada. E melhor ainda, ter a certeza de que a escolha da escola foi a melhor.
Meu filho agora apareceu com a idéia de que quer fazer balé na escola. Como não vejo problema nenhum, disse que poderia pedir à sua professora. E foi o que ele fez.
Conversei então com a diretora, que me apoiou totalmente. Ou seja, semana que vem Davi estará no balé. (tenho inclusive um post sobre isso!)
Essa situação foi uma ótima oportunidade da escola me mostrar, mais uma vez, seus valores. Que, como o esperado, são iguais aos meus!

Beijos,
Luana
www.maemorial.blogspot.com
Leonardo Xavier disse…
Tais, eu confesso que por mais que possa ser um drama para a mãe essas situações o seu pimpolho mais trabalhoso, eu estou chorando de rir aqui com as travessuras dele.

Agora quanto a questão do castigo eu acho que você tem toda razão. Eu acho que as escolas deveriam dar mais penas alternativas para as crianças, do modo que essa professora fez. Muito melhor do que aquelas punições que não levam a reflexão.
Tais Vinha disse…
Oi Tatiane, bem vinda! Obrigada pelo carinho. O Ombudsmãe é um blog escrito a muitas mãos. As comentaristas são tão autoras como eu. Fique a vontade para dar muitos pitacos na nossa conversa! Bjs!
Tais, definitivamente parabéns para essa professora!

E para vcs também que souberam aproveitar a oportunidade dada por ela!

Brilhante parceiria!

Beijos no pequeno travesso.
Tais Vinha disse…
Luana! Que tema legal para um texto...meninos que dançam. Na nossa sociedade machista é tão difícil pais ou escola que apoiem. Eu trabalhava com um amigo que sempre que os filhos aprontavam dizia: "Olha que te coloco na escola de balé!". E os meninos arregalavam os olhos apavorados. Pode? Legal a escola ter apoiado a escolha do seu menino. Fique atenta apenas, daqui em diante, para a forma com que eles vão lidar com as brincadeiras que podem surgir entre as crianças. Eles podem usá-las como excelente oportunidade de ensinar e fazê-los refletir sobre o direito de fazermos escolhas pessoais. O mais engraçado - e isso eu te garanto - é que vão surgir mais meninos querendo dançar. Para desespero de muitos pais, rs! Tem uma escola da minha cidade que resolveu isso, não chamando de balé e sim de "dança criativa". Mudado o nome, alguns meninos conseguiram permissão para participar. Se ele curtir e quiser ir em frente, se estiver em Sampa, o Cisne Negro dá bolsas integrais para meninos.

Bjs! E parabéns pela atitude de apoio sem preconceito ao seu pequeno.
Tais Vinha disse…
Leonardo, sumido! Vc tá certo! Eu também me divirto muito com ele. Normalmente, quando passa o susto...confesso! Me sinto meio que mãe do Calvin.

Pois é, ações que levam à reflexão, são muito diferentes de "botar pra pensar". A primeira transforma os motivos que nos levaram a causar o dano ao outro. A segunda condiciona.

Não suma, viu! Bjs
tais vinha disse…
Oi Adriana, bom dia! De vez em quando, é bom alguém de fora nos dar essa mãozinha. E a autoridade do professor é tão condutora!

Bjs!
Tatiana disse…
Oi Tais

Gosto muito do seu blog e da maneira sensata com que vc escreve.
Parabéns pela forma como vc conduz a educação dos seus filhos.

Um abraço

Tatiana
Roberta Lippi disse…
Taís, não tem como não rir das peripécias do seu filho mais novo. Essa de dizer que fumou maconha tem que ir para os autos!! hahaha!!
Mas entendo também sua preocupação e a vigília constante. Você, como sempre, super sensata e coerente.
E parabéns pela atitude da escola. Realmente digna de aplausos.
Logo seu filhote estará maiorzinho e essas coisas ficarão só para o livro de pérolas, você vai ver.
Beijos
Anne disse…
Que bacana confiar na escola! Especialmente em se tratando dos conflitos morais, saber que fazem o que faríamos! Sempre atentas!
Bjo
Taís, adoro seus textos. Mas esse seu post em especial me caiu como uma luva.
Tenho essa dualidade de personalidades aqui em casa e ando matutando muito em como lidar sem rotular. Difícil, viu?
A mais velha (5anos) essa semana, me soltou um "São tudo bobagens" (assim mesmo)ao ver um comercial que anunciava ovos de páscoa com brinquedos dentro, ao passo que a mais nova gritou lá de trás "Eu quero o que vem com o gloss!" e a outra me fez uma cara de "olha como ela é tolinha..."

Aprendo muito com minha caçulinha, que me bota pra pensar e gargalhar diariamente com seu jeito deixa a vida me levar de viver.
Bjs
Priscilla
Cora disse…
Fiquei muito feliz em ouvir isso!
Existem muitos professores comprometidos!
Que bom que você também pode contar com uma!

beijos.
tais Vinha disse…
Tatiana e Roberta, tenho um segredinho a confessar. Não sou sensata e muito menos coerente. Como diz o meu caçula, "Mãe, você ficou de rec na escola de mães (recuperação)". Rs! Mas como toda mãe, sigo tentando!

Obrigada pela força!

Bjs
Tais Vinha disse…
Anne, eu não sei se teria feito o mesmo. Sou adepta do discurso. Mas tenho me policiado pra entrar na linha. Meu marido me ajuda muito mandando uns sinais para eu ser "menos".

Isso torna ainda mais importante o papel da escola. Imagina quantas crianças não tem pais presentes ou tranquilos? A escola pode ser o equilíbrio na vida dessas crianças ao mostrar que há outras formas de se resolver os conflitos.

Um beijão!
Tais Vinha disse…
Priscilla, sei bem como vc se sente. Tenho uma amiga super consciente e verde que tem uma filhota peruinha maravilhosa, que tem exatamente este jeito deixa a vida me levar. Esses filhos chegam para nos ensinar. É a Dona Vida, fia....

Filhos diferentes, abordagens diferentes, amor idêntico. E um olho personalizado, sem rotular, sem taxar, sem falsas expectativas ou decepções.

Curta muito suas pequenas!

Bjs!
Tais Vinha disse…
Cora, escolher uma escola em que confiamos e nos afinamos é importante por isso.

Temos tido experiências muito felizes com estas profas., que são profissionais muito empenhadas. Estão sempre se reciclando, participam de grupos de estudos. Enfim, tem as técnicas para lidar com as diferentes situações. Aprendo muito com elas.

Ter um professor assim não deveria ser sorte. Deveria ser um requisito para exercer a profissão que eles escolheram.

Um beijão!
Priscila Blazko disse…
Olá, Tais.
Excelente o modo como a professora resolveu o caso.
Mas creio que, com os pequenos, seja mais fácil tomar esse tipo de atitude...
Sou professora do Ensino Fundamental II e Médio e confesso que, às vezes, é muito mais fácil simplesmente mandar um aluno pra fora da classe. Ou mandar um bilhetinho para os pais...

Abraço.
Tais Vinha disse…
Oi Priscila, na minha opinião, desde que vc e os alunos combinem regras (e eles precisam participar efetivamente da construção das mesmas), um aluno que tem mais dificuldade em segui-las, pode sim ser convidado a se retirar da sala quando estiver atrapalhando os outros e nenhum outro tipo de intervenção estiver dando resultado. Mas saia com ele e, em uma conversa privada, explique o motivo da sanção, diga claramente a regra que ele violou e as consequências disso nos outros. Deixe-o também livre para retornar quando ele decidir que cumprirá a regra. Assim você estará validando a regra, levando-o a refletir, mostrando que todos os nossos atos tem consequências e também dando uma chance dele rever as atitudes.

Há um livro bem legal que trata desta questão: "Quando a escola é democrática - Um olhar sobre as práticas das regras e assembléias nas escolas."

Quanto aos bilhetes, use com moderação. Rs! Se quiser conhecer minha opinião sobre eles, leia:
http://ombudsmae.blogspot.com/2009/06/mae-professora-mandou-um-bilhete.html

Bjs!
YuBliss disse…
Adorei ler, Tais! Eu tinha esquecido que havia essa maravilha chamada Ombudsmãe.
Bj!
Priscila Blazko disse…
Obrigada pelas dicas, Taís. Já li o post sobre os bilhetes e acho q vc tem toda razão. Na verdade, qdo uso esse recurso é para deixar os pais cientes de algo, já que são eles que pagam a escola dos filhos. Por exemplo, um bilhete típico meu é informar os pais que os filhos não estão fazendo as tarefas de casa. E termino assim: "Deixo-os cientes do fato." Porque as providências cabíveis, obviamente, as tomo em classe...
Agora vou atrás da dica do livro!
Abraço!
Cynthia Santos disse…
Que menino mais travesso! E ponto para a professora, que realmente fez seu pequeno crescer masi um pouquinho! Quanto ao quesito ético e moral, seu mais novo deve estar aprontando por ele e pelo mais velho! Mas papo sério, que bom que vocês já notaram isso, é o mais importante nessa jornada em que estão.
Beijo grande!
Renata Rainho disse…
Texto maravilhoso.

Vc leu este da Adriana? Eu também achei divino...

bjoka

@AdrianaAMello A pequena chantagista http://bit.ly/eKKVRx
Renata Rainho disse…
ah, não é vírus não tá, é que copiei o link do twitter, bj e ótimo fim de semana
Ei Taís,
Preciso confessar uma coisa: SOU MUITO SUA FÃ!
Sempre que venho aqui, aprendo a como ser uma mãe melhor.
Obrigada com todo coração!
Paz e muita Luz sempre
Paloma Varón disse…
Taís, este seu post me fez pensar bastante. Ri muito com o lance da maconha (se fosse comigo, acho que eu gargalhava, não ia conseguir me segurar e ia perder a moral, certeza), mas me questionei muito sobre o não-castigo, porque, como mãe, eu faria tudo ao contrário (e vejo que erro tanto nisso): botaria de castigo e faria um mega discurso à la Fidel Castro... afe! Só agora, vendo um exemplo do que pode ser feito diferente, eu caio na real que os meu métodos são um tantinho antiquados e que minha verborragia não resolve tudo. Bora botar a criançada para pensar? Adorei isso de ela propor que a criança pensasse numa solução
Beijos
Tais Vinha disse…
Oi Cynthia, é isso aí, vamos tentando customizar a criação deles, rs! Podíamos vender esse conceito, não?

Renata, tb ri muito com o texto. A mãe foi mesmo ótima. Matou a minhoquinha no ninho.

Oi Lilian, obrigada! Essa troca que estamos fazendo na internet realmente está dando um upgrade na nossa performance materna, não? Eu tb aprendo muito por aqui.

Paloma, sou filha de militar! Tb tenho um lado Fidel forte. Daí fica meu marido me fazendo sinais de "menos" no meio dos discursos. Santa parceria, Batman! Essa solução da profa. tb me ensinou muito. Às vezes fazemos tanto drama por besteiras que poderiam ser resolvidas de forma mais eficiente e menos dramáticas. Mas estamos tentando, flor!

Bjs
Hegli disse…
Olha Taís, esses seus textos dão o que pensar (no bom sentido,rs). Vou dar minha opinião como mãe de depois, em outro comentário, como educadora.
O meu filho, que acaba de completar 10 anos, é fantástico em muitos pontos, educado, companheiro, prestativo... mas é tão distraído que muitas vezes beira o relaxo. A mochila vive um caos. Faz os trabalhos e atividades, mas sempre esquece em casa. Perde lápis, perde, borracha, blusa da escola...
Eu peço para ele subir até o quarto e pegar um par de meias e ele desce com brinquedos, livros, um DVD e quando chega eu pergunto: cadê a meia e ele fica pink, e começa a pedir desculpas. Esta semana deixou cair o violão que mal acabei de pagar e acabou virando dois... me segurei para não dar aquela bronca pq ele já estava apavorado, mas meu sangue ferveu e fiquei muda por umas 3 horas.
Então comecei a estabelecer castigos, esqueceu um trabalho pra escola, é um dia sem Lego (que ele ama), esqueceu de arrumar a mochila (os cadernos viram origami) é um dia sem TV, ele chora, sofre, pede perdão, peloamordeDeus, fica com febre, dor de cabeça, mas não sei mais o que fazer...
Socorro Taís...(e outras mães) vc tem 3 e deve ter alguma dica para eu não enlouquecer nem perder a cabeça com essa criaturinha...rs.
Bjus
Hegli disse…
Agora a minha experiência como professora na rede estadual foi bem complicada no começo. Além de estabelecer regras logo na primeira aula, eu só colocava um aluno para fora ou chamava alguém em último caso, mas isso devido ao sangue frio que Deus me deu.
Certa vez, logo no inicio da minha empreitada, entrei na sala da oitava serie e um aluno (aqueles que sempre querem ser o protagonista) estava andando na frente da sala com as calças arriadas e a camiseta cobrindo a cueca. Eu entrei, sentei e pedi a sala para abrir na pagina XX.
Os alunos rindo e espantados falaram: Professora, olha o Alex ali tá com a calça abaixada. E eu me virei para a sala e disse: Eu vi. Ele sempre quer parecer ridículo assim ou só de vez em quando?
Ele subiu as calças e veio na minha mesa falar comigo: Aê professora, vc tá me chamando de ridículo?
Eu disse: NÃO, de jeito nenhum, apenas perguntei aos seus amigos se isso é um costume seu ou se hoje vc sentiu vontade de parecer ridículo. Se sim, fique a vontade, isso não vai atrapalhar minha aula. Se já acabou, feche o zíper e abra a apostila.
Esse aluno nunca mais me deu problema!

Depois fiquei sabendo que ele sempre era colocado para fora por ter esse comportamento indecente. Eu fiz o contrário do que ele esperava quando ele queria me chocar. Usei esse método muuuuuitas vezes durante o período em que lecionei.
Hegli disse…
Ah! E seus filhos são realmente muito fofos, cada qual com suas particularidades, rs!!! Amei o post!
Bjus
Raphaela Rezende disse…
Palmas para essa professora!
É raro uma professora pensar assim...

beijos,

Rapha, da Alice
http://maternarconsciente.blogspot.com/
Nine disse…
Taís! Obrigada por compastilhar essa sua experiência. Eu tendo pelo discurso em prol da moralidade e com certeza sufocaria a minha filha com ele e não lhe daria chance de pensar. E de reparar o erro. Palmas para a professora, vou me lembrar muito do que aprendi com ela hj!
Beijos,
Nine
Monica Dantas disse…
Cada vez que leio seus posts, fico muito feliz! Parabéns!! E um Feliz dia das mães!