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Mostrando postagens de março, 2008

Boas vibrações para mães sozinhas.

Sempre admiro mulheres que criam filhotes sozinhas. Admiro e oro por elas porque, se a dois a missão já é quase impossível, imagine sozinha, sem ninguém pra dividir as tarefas cotidianas, as carências, as demandas constantes. Tenho algumas pessoas muito próximas e queridas que embarcaram nesta aventura. De vez em quando trocamos lágrimas e risadas. O filho de uma delas enxugava o pipi com papel higiênico depois que fazia xixi, pois a mãe achava que era assim que os homens faziam e foi assim que ela o ensinou. O pai dele, que mora longe, um dia descobriu e ficou chocado. Acabou dando uma aula de como “chacoalhar o dito cujo” para o menino. O filho de outra, num churrasco em família, saiu desfilando com o vestido da prima, feliz da vida sem nenhum bloqueio paterno, para indignação do avô e dos tios que, chocados, perguntavam como a mãe permitia. Mas engraçado mesmo foi o dia em que o filho de uma amiga ultraquerida encontrou um pequeno vibrador na cabeceira da cama dela. “Mãe, o que é

Mãe Rally Adventures X-Games Extreme

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@#$%@$%%$#@@$$%%^^^&&%#$#@@@. Não é defeito. É palavrão. Alguém tem noção da responsabilidade que é filho dos outros? Essa semana ela, a reponsabilidade, caiu como uma bigorna de desenho animado, bem no alto da minha cabeça. E abalou as estruturas deste meu jeito desligado de ser. (Não entendeu...leia o texto " Qual é mesmo o título? ") O filho de uma amiga, de 7 anos, veio brincar em casa. Eu e a mãe dele temos um combinado de eu sempre levá-lo pra casa no final do dia, quando vou pra faculdade. Eles moram em um condomínio fechado. Um grande e pesado portão de correr fecha a casa. Ajudei o garoto a abrir o portão, coloquei-o lá dentro, fechei o portão e fui pra faculdade. Eram cerca de 18h30. Às 20h00 meu marido me liga. A mãe do menino queria saber onde ele estava. “Como assim, onde ele está? Está em casa. Eu mesma deixei-o lá. Sentinela, pede pra ela me ligar” Ela não ligou e imaginei que estava tudo bem. Alarme falso. 9h00 encerro a aula. Ligo pra saber o que houv

Escola pública x privada - IV

O blog " O Futuro do Presente " entrou na discussão por uma educação pública e privada de qualidade e convida todos a discutirem o tema. Se você se interessou, leia, tecle, apoie. Falando de Educação Escolar A gente tem que começar de alguma forma. Já vimos que simplesmente matricular nossos filhos nas particulares está longe de solucionar o problema. Talvez trocando idéias, a gente encontre novos caminhos.

Escola pública x privada - III

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Uma amigona, educadora e advogada, me ligou pra comentar meu último texto. Disse que a idéia de processar o estado para reaver o dinheiro mal aplicado na educação é fantástica e que, no mínimo, geraria uma discussão das mais saudáveis. Daí me pergunta: "mas o processo seria contra quem? Prefeitura, Estado ou União? Porque a educação passa por muitas instâncias. Teríamos que escolher uma." Me senti o Didi: "Cuma?...A...acho que tem que processar o Brasil". Mas que Brasil seria este? Se coloco a prefeitura no pau, o estado se safa com sua incompetência educacional múltipla. Se processo o estado, como ficam as escolas municipais? E se vamos pro governo federal, ele vai jogar a culpa nos municípios. Conclusão: o que safa a safadeza é a falta de um rosto. Quem leu o texto da Cristiane Fetter sobre a educação nos EUA vê que lá é muito mais fácil responsabilizar alguém. http://ofuturodopresente.blogspot.com/2007/07/educao-como-que-parte-1.html http://ofuturodopresente.blog

Escola particular x pública - II

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A Telma, pra variar, arrasou nos comentários e nos índices enviados (vejam os comentários do texto anterior). Aliviaram um pouco meu lado "pensativo auto-culpante". Os índices são mesmo assustadores e por si só justificam um levante popular. Metade do Brasil chorou quando o Corinthians foi rebaixado pra segunda divisão. A escola pública é cronicamente rebaixada e não brota uma lágrima no rosto de ninguém. E o comentário da Cristiane me lembrou da nossa amiga Regina, que mora na California e está penando com o filho matriculado em uma escola pública tida como uma das melhores dos EUA. Pelo que ela conta, uma máquina de moldar estudantes bem comportadinhos, conformados e que vão bem nos testes nacionais. Me lembrei também da Isabella, que tem filhos na escola pública belga e vira e mexe vai lá quebrar o pau com os arbitrarismos. Mas mesmo isoladas, vejo que há boas experiências no ensino público brasileiro e gostaria de fazer parte delas. Uma boa idéia seria uma ONG que instrum