Barrado no shopping

Barrado no shopping Ontem, meu filho foi barrado na entrada de pedestres do Shopping Vale Sul, em São José dos Campos. Ele estava sozinho. Assim mesmo, o vigia colocou as mãos em seus ombros e disse que ele não ia entrar porque ali não podia “rolezinho”. Meu filho, indignado, respondeu que aquele era um espaço público/privado e que ele tinha direito de ir e vir. Pediu então que o vigia chamasse o jurídico do Shopping para resolver a questão. Na mesma hora, o guarda pediu desculpas e o liberou. E eu, pra variar, fiquei com a pulga. Meu filho foi barrado porque é adolescente, andava a pé e usava touca. Depois foi liberado, certamente, porque o vigia identificou no modo dele falar que ele não pertencia à categoria “moleque da perifa”. Me pergunto o que teria acontecido se ao invés de cobrar seus direitos ele tivesse dito: “Qual foi, guardinha?!”, ou “Libera ae, tiozinho!”. Gestores do Vale Sul, por favor me respondam: onde, na Constituiçã...