Mais um pouco sobre limites

No texto anterior , questiono a crescente pressão da sociedade para que os pais imponham mais limites aos filhos. As intenções são boas, mas confunde-se limite com broncas, castigos e ameaças. Muitas vezes, espera-se que o adulto aja como criança, batendo de volta, dando castigos exagerados, humilhando os pequenos na frente dos outros e usando de outros artifícios severos como forma de "educar". Esquecemos que o exemplo educa mais do que milhares de palavras. Como um pai que bate pode dizer ao filho para não bater no amiguinho? Como uma mãe que morde de volta, pode esperar que o filho deixe de morder? Como um adulto que faz gelo pode esperar que seu filho não faça birra? Posso ser míope (aliás, sou. Fundo de garrafa.), mas vejo mais pais exagerando nos limites do que esquecendo-se deles. Me diga se não é supercomum crianças levarem broncas porque sujam o uniforme? Ou serem obrigadas a comerem tudo, independente da fome, passando por situações vexaminosas à mesa? Quem nunca vi...